segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Pré-Congresso Capixaba sobre Corporalidades. [Programação]







Programação - Descrição

13h - Para que(m) serve essa couraça? 
[abertura do evento; apresentação do Coletivo Somos Korpuz; conversa interativa]
 Por que e como nosso corpo se defende do mundo? O que são couraças e como vivemos com elas? Para quem é interessante e como funciona um tipo de defesa estereotipada para com a realidade? Será que poderiamos ser, como almejava Wilhem Reich, seres desencouraçados? O que tem a ver o meu corpo e a saude dele com a arte, com a experimentação e com a entrega?







Facilitadores: Integrantes do Coletivo Somos Korpuz
Local: Auditório Interno do CEMUNI VI





15:20h - Corpo e sexualidade.
[roda de conversa]

Sobre o uso dos corpos e da sexualidade ao longo da história.




Facilitadora: Maria Amélia Lobato Portugal [professora do Departamento de Psicologia da UFES]
Local: Sala 1 do CEMUNI VI




17h - Oficinas de Movimentos
[momentos de experimentações e interações coporaias em dinâmicas expressivas diversas]
Gravuras por Leonardo da Arquitetura

1) Vivenciando corpo, forma e movimento. {30 vagas}


Facilitadores: Luiz Carlos Quínamo e Nelson Lucero [psicoterapeutas corporais]
Local: Sala 8 do Centro de Educação Física e Desportes



2) Corpo: arte em movimento. {30 vagas}


Facilitadores: Fernanda Pontual - formação em interpretação teatral e graduanda do curso de Psicologia da UFES - e Thiago Sousa - pesquisador na área do teatro e do devir-consciente e graduando em Psicologia pela UFES.
Local: Sala 1 do CEMUNI VI







19:20h - Exibição do filme "WR. Mistérios do organismo" do diretor iuguslavo Dusan Makavejev.
[comentários do psicoterapeuta formado em Psicologia pela UFES Luiz Carlos Quínamo e do professor do Departamento de Psicologia da UFES Nelson Lucero]

Em 1971, a juventude se vê encurralada. O almejado mundo socialista, praticado na União Soviética, não passa de um fascismo disfarçado de vermelho, enquanto o glorioso mundo capitalista, liderado pelos Estados Unidos da América, tem constantemente em sua tônica política e econômica a guerra e a opressão das liberdades individuais e de povos inteiros. Maio de 68 e todas as outras convulsões revolucionárias pelo mundo inteiro são abafadas, mas, antes de desaparecerem, ouve-se muito bem um grito de necessidade por novas formas de se viver, novas suavidades.
No meio disso tudo, o cientista Wilhelm Reich aparece como alguém a se pensar sobre. Perseguido pelo comunismo e assassiando e censurado pelo capitalismo, Wilhelm Reich traz em sua obra a grande discussão acerca do desafio da interação entre as individualidades e as coletividades. Olhando para o corpo humano, suas defesas estereotipadas, sua sexualidade reprimida e seu medo da liberdade, Reich foi um dos teóricos

que, para aquela época, fomentou discussões e ações em favor dos mais diversos tipos de liberdade.

Em seu divertidíssimo filme lançado no ano de 1971, Dusan Makavejev denuncia a errância [ou quem sabe a precisão] dos dois lados da Guerra Fria. Através de colagens, reportagens, esquetes psicodélicas e um jornalismo interessante, Makajev contexualiza Wilhelm Reich em uma época famosa pelo retorno a seus estudos e uma intensa movimentação micro e macro política.


Nenhum comentário:

Postar um comentário