Programação - Descrição
13h - Para que(m) serve essa couraça?
[abertura do evento; apresentação do Coletivo Somos Korpuz; conversa interativa]
Facilitadores: Integrantes do Coletivo Somos Korpuz
Local: Auditório Interno do CEMUNI VI
15:20h - Corpo e sexualidade.
[roda de conversa]Sobre o uso dos corpos e da sexualidade ao longo da história.
Facilitadora: Maria Amélia Lobato Portugal [professora do Departamento de Psicologia da UFES]
Local: Sala 1 do CEMUNI VI
17h - Oficinas de Movimentos
[momentos de experimentações e interações coporaias em dinâmicas expressivas diversas]
Gravuras por Leonardo da Arquitetura |
1) Vivenciando corpo, forma e movimento. {30 vagas}
Facilitadores: Luiz Carlos Quínamo e Nelson Lucero [psicoterapeutas corporais]
Local: Sala 8 do Centro de Educação Física e Desportes
2) Corpo: arte em movimento. {30 vagas}
Facilitadores: Fernanda Pontual - formação em interpretação teatral e graduanda do curso de Psicologia da UFES - e Thiago Sousa - pesquisador na área do teatro e do devir-consciente e graduando em Psicologia pela UFES.
Local: Sala 1 do CEMUNI VI
19:20h - Exibição do filme "WR. Mistérios do organismo" do diretor iuguslavo Dusan Makavejev.
[comentários do psicoterapeuta formado em Psicologia pela UFES Luiz Carlos Quínamo e do professor do Departamento de Psicologia da UFES Nelson Lucero]
Em 1971, a juventude se vê encurralada. O almejado mundo socialista, praticado na União Soviética, não passa de um fascismo disfarçado de vermelho, enquanto o glorioso mundo capitalista, liderado pelos Estados Unidos da América, tem constantemente em sua tônica política e econômica a guerra e a opressão das liberdades individuais e de povos inteiros. Maio de 68 e todas as outras convulsões revolucionárias pelo mundo inteiro são abafadas, mas, antes de desaparecerem, ouve-se muito bem um grito de necessidade por novas formas de se viver, novas suavidades.
No meio disso tudo, o cientista Wilhelm Reich aparece como alguém a se pensar sobre. Perseguido pelo comunismo e assassiando e censurado pelo capitalismo, Wilhelm Reich traz em sua obra a grande discussão acerca do desafio da interação entre as individualidades e as coletividades. Olhando para o corpo humano, suas defesas estereotipadas, sua sexualidade reprimida e seu medo da liberdade, Reich foi um dos teóricos
que, para aquela época, fomentou discussões e ações em favor dos mais diversos tipos de liberdade.
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